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WAGNO RIBEIRO

( Divinópolis – Minas Gerais – Brasil )

 

Poeta. Wagno José Ribeiro, Médico do trabalho em Divinópolis.

Membro da Academia Divinopolitana de Letras. 

 

ANTOLOGIA ADL DO DIV.100 CINQUEN (CEN)TENÁRIO.  Organizador Mercemiro Oliveira Silva.  Divinópolis, MG: Academia Divinopolitana de Letras, 2012.  156 p.   Ex. bibl. Antonio Miranda
 

Seleta

(Seleção de poemas:)

 

NASCITURNO

 

Que direi eu ao nasciturno?
Que venha feliz, que eu asseguro
Seu bem-estar, sua vida,
O futuro?
Que direi eu na sua chegada?
Que a vida é paz, alegria
E progresso?
Que sua vida será marcada de sucessos
Apesar de onde estamos imersos?
Como posso tudo isso assegurar?
Mas quando ele chegar...
Posso aconchega-lo em meu peito
Segurar seu tenro corpo com jeito,
E sussurrar no seu ouvido:
Te esperei ansioso.
Mas paciente
Te querendo pra ser feliz,
Ser nobre, humano,
Ser gente!
Não te posso dar certezas
Nem riquezas,
Nem evitar tua dor.
Mas terás sempre a minha mão a te guiar
E do meu coração paterno
Terás meu incondicional amor
Eterno!

 

INTENSO

 

Em você
penso
repenso
intenso
PENSAR

Com você
vivo
convivo
revivo
A VIDA

Por você
corro
concorro
morro
DE AMOR

 

Sois essência de amor e a luz dos sóis
Na irradiação de raio purpurino

 

LUNÁTICA

 

Onde te encontrar,
intergaláctica?
Não sei em que mundo estás...
És sempre tão sintomática.
No teu entender,
tão pragmática!
Ora te queixas
ora estás apática.
Será que tu te entendes?
Que persona sistemática!
Onde te encontrar?
Tu viajas, em ti mesma,
estática,
(em teus caminhos de corpo).
Nos da mente,
... lunática!

 

PROFUNDO

 

ENCOSTAR
em tuas costas
— encostas
apostas —
não quero perder.

SENTIR
teus braços
abraço
espaço
a me premer.

TOCAR
teus seios
meio
recreio
de enlouquecer.

BEBER
dessa fonte
monte
horizonte
que me faz viver

PENETRAR
teu mundo
profundo
fecundo
— e adormecer!

 

AS FOTOS

 

As fotos, cores já esmaecidas
de antigas, amassadas, já sem beiras
olhando-me perguntando-me que maneiras
vivo a cantar, chorando, tantas vidas

que são fugazes, mais que passageiras.
— Onde há glórias de lutas vencidas;
retiradas de batalhas perdidas;
há dores p´ra viver como parceiras.

As fotos de viço tão apagado
parecem ver-me, olhando de lado,
me transpassando a lança do destino.

Me clamam, rogam, com voz de passado
qu´eu retroceda discreto, calado
para voltar, de novo, a ser menino.

 

*

 

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Página publicada em novembro de 2021


 

 

 
 
 
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